E em tempos de confinamento e isolamento social, o que mais preocupa agora é a forma como as pessoas vão lhe dar nesse período indeterminado dentro de casa, sem poder se socializar. "Fique em casa", sem dúvida é a frase mais dita no mundo, atualmente, mas será que as pessoas foram educadas para isso, mesmo vivendo numa sociedade ultra moderna, cujas facilidades estão ao alcance de nossas mãos? Para muitos, nossa vida está resumida a um pequeno aparelho móvel chamado celular, lá é onde as pessoas se socializam, paqueram, pedem comida, pagam as contas, se distraem jogando, trabalham remotamente, acompanham as noticias, monitoram os passos e os batimento cardíaco, organizam manifestações, compartilham musica, enfim, mesmo com tudo isso ao nosso alcance há muitas (se não, a maioria) das pessoas estão sofrendo para ficar em casa confinadas. E sabe por quê? Porque falta um elemento principal que o aparelho eletrônico não é capaz de proporcionar: o contato físico, o olhar afetuoso, o beijo carinhoso, o abraço acolhedor e aquele aperto de mão que transmite o calor humano, isso falta e é disso que as pessoas, hoje em dia mais carecem, por isso o castigo de ficar em casa sem poder ter essa aproximação com as pessoas que amam é o mais desesperador. Que ironia um vírus invisível nos reprimir de algo tão trivial!
Temos muito que aprender com essa pandemia, pois com certeza, já não encontraremos mais aquele mundo de semanas atrás e muito menos as pessoas que conhecemos. Todos mudaram, inclusive eu e você.
Esse é o momento, de parar para refletir e pensar como podemos melhorar não só a nossa vida mas a vida dos outros, é pararmos de sermos egoístas, de pensar somente no lucro, mas sim na humanidade, na natureza, na nossa saúde e no bem-estar. Temos que aprender a ser pacientes, e não deixar o desamino entrar, sermos fortes e termos a consciência que somos capazes de aprender com as adversidades e, principalmente de nos conhecermos. Mantenhamos sempre contato com nossos querido, os de perto e os de longe.
Diante dessa pandemia, o que nos resta agora é parar para refletir sobre a gente, nossa maneira de viver perante uma sociedade cada vez mais consumista e exibicionista, que tem a necessidade de ostentar seu "poder" mesmo sabendo que muitos ainda morrem de fome e de sede. Vejo em vários países muito dos cartões postais, agora vazios, sem o calor das pessoas circulando nas ruas, praias..., o que adianta ter o maior monumento do mundo sem o "sangue" circulando nas veias. no caso as pessoas nesses espaços? O que adianta acumular riquezas, se nesse momento não se pode usufruir com todos aqueles que ama? A vida é demasiado efêmera e, por isso temos que nos ajudar a cada dia, pois essa rede é a grande força que nos fará vencer.
Sairemos dessa, apesar de grandes baixas nessa batalha, infelizmente. Essa liberdade arrancada temporariamente, nos fará valorizar o tempo com as pessoas queridas, de cuidarmos de quem nos quer bem, de notar aquelas pessoas "invisíveis" que eram imperceptíveis aos nossos olhos, pela correria do dia-a-dia. Esse vírus está testando nossos sentimentos, nos privando das pessoas que mais gostamos, talvez para nos ensinar a valorizar aquele abraço, aquela boa companhia, a reconhecer realmente quem nos quer e fazer entender que todos somos vulneráveis.
Enfim, façamos dessa mobilização mundial do #FicaemCasa nossa maior lição a ser aprendida por décadas e séculos, que o mundo só precisa de amor e união entre todas as nações! Quebremos as fronteiras e que o mundo possa ser visto a partir de uma órbita humana e não mais capitalista.
Quando tudo isso passar, voltaremos a respirar novamente, a abraçar, a beijar, a sentir...vamos vencer essa batalha, mas somente juntos sairemos mais fortes e humanos. Cuide-se!
Quando tudo isso passar, voltaremos a respirar novamente, a abraçar, a beijar, a sentir...vamos vencer essa batalha, mas somente juntos sairemos mais fortes e humanos. Cuide-se!
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